30 maio 2008

Brasil quer ser "parceiro número um" de Cuba

Boa Tarde amigos e leitores


Saiu hoje na Folha.


Quando estava lendo essa matéria, me bateu uma coisa esquisita, um sentimento de "vidente de botiquim"... pensei: "Cuba pode vir a ser uma potência antes do Brasil"... logo depois voltei ao normal, começei lembrar os muitos problemas que eles tem pela frente, e continuei lendo.


Entretanto irei publicar num futuro breve um post sobre "Qual será o futuro de Cuba ?"



O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) afirmou nesta sexta-feira que o Brasil quer ser o "parceiro número um" de Cuba na nova era vivida na ilha, e antecipou que em duas ou três semanas ambos os países devem fechar novos créditos para o financiamento de negócios em infra-estrutura.

"Quero declarar aqui, mais que a disposição, o desejo firme, real, do Brasil de participar desse novo momento que vive Cuba, que vive a economia cubana", disse Amorim ao inaugurar em Havana um seminário com empresários dos dois países.

Amorim, que hoje começou uma visita oficial de dois dias à ilha, destacou que "neste momento tão importante para o povo cubano", o Brasil quer ser "o parceiro número um de Cuba", e participar de seu "esforço de modernização da economia".

O chanceler citou concretamente os setores do desenvolvimento tecnológico, da produção de alimentos e de infra-estrutura como formas para contribuir para que Cuba dê um "grande salto" nos próximos anos.

Em declarações a jornalistas, Amorim assinalou que ambos os países trabalham neste momento na aprovação de créditos para produtos industriais de serviços, maquinaria agrícola e construção de estradas.

"Acho que isso tudo vai estar pronto em duas ou três semanas", disse.

O chefe da diplomacia brasileira explicou que esse financiamento ocorrerá em várias fases, com uma primeira etapa de US$ 150 milhões que se ampliará "ao longo dos anos" para US$ 600 milhões.

Ele acrescentou que o trabalho no setor alimentício "está caminhando muito bem", com um aumento muito grande dos limites de crédito.

O Brasil aprovou em janeiro créditos no valor de US$ 90 milhões à ilha para a importação de alimentos, que foram sendo aumentados até chegar aos US$ 200 milhões, segundo fontes da Chancelaria brasileira.

Amorim não fechou a porta para novos negócios bilaterais, e assinalou: "Acho que com este contato podemos ter mais coisas".

"Tenho a segurança de que estamos em um caminho no qual todos ganharemos. Os empresários ganharão, mas sobretudo os povos de Brasil e Cuba ganham", disse o chanceler.

Por sua parte, o ministro de Comércio Exterior cubano, Raúl de La Nuez, afirmou no fórum que as relações econômico-comerciais bilaterais "se encontram no melhor momento de sua história".

"Contamos com as condições políticas, econômicas e técnicas que o favorecem", acrescentou, ao lembrar que em 2007 o comércio bilateral foi de US$ 450 milhões e ao término de abril deste ano já cresceu em 58% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Educação básica poderá ter música em sua grade de ensino

Essa é do G1

A Comissão de Educação e Cultura aprovou o projeto de lei 2732/08, do Senado, que torna obrigatório o ensino de música na educação básica. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, agora será votado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A proposta, votada nesta quarta-feira (28), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que já determina o aprendizado de arte nos ensinos fundamental e médio, mas sem especificar o conteúdo. Pelo projeto, o ensino musical deveria ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo do ensino de arte no currículo regular.

O projeto também estipula que as aulas devem ser ministradas por professores com formação específica na área e que as escolas terão três anos letivos para se adaptarem às exigências estabelecidas.

O relator da matéria, deputado Frank Aguiar (PTB-SP), recomendou a aprovação da medida. "Acreditar no ensino da arte musical nas escolas é um gesto de apreço ao Brasil e a toda sua tão original identidade", disse o parlamentar à Agência da Câmara.


Comentário do Thi:


Acho bom a inserção de arte em nossas escolas, é muito legal ver a cultura disponível aos ensinos públicos, todavia sabemos que o essencial está em falta.


O Estado não tem respeitado nossas escolas, professores e crianças, não há investimento, não a verba, não há participação, não há nada. A educação no Brasil está debilitada e todos estão vendo.


O jovem de ensino publico não sabe nem ler, não sabe resolver operações matemáticas, não entende geografia, biologia, e é abdicado de conhecer sua história. (não estou generalizando).

Como é que podemos pensar em música com todas essas deficiências?


Acredito que precisamos investir maciçamente em educação, o Etanol, a Amazônia, o Arroz, a Energia de Itaipu e a Unisul são muito importantes para o bom desenvolvimento do estado, mas a educação é o investimento mais certo que podemos ter em nossa sociedade, só ela dará continuidade às políticas implantadas hoje.


29 maio 2008

Fitch eleva Brasil para grau de investimento

A Fitch Rating, uma das três maiores agências de classificação de risco, elevou o Brasil para grau de investimento nesta quinta-feira, 29. A mudança na classificação passou de BB+ para BBB-, que é a primeira escala na classificação de grau de investimento.A Fitch Ratings destaca que "a elevação do rating reflete a melhora dramática das contas externas e do setor público do Brasil, que reduziu bastante a vulnerabilidade do país a choques externos e de câmbio e fortaleceram a estabilidade macroeconômica e melhoraram as perspectivas de crescimento para o médio prazo".

Segundo a agência, as autoridades estabeleceram um "histórico de compromisso com inflação baixa e um superávit orçamentário primário que dirimiu preocupações anteriores quanto à sustentabilidade fiscal no médio prazo".

"A melhora impressionante nas finanças externas, resultante, em parte dos preços mais altos das commodities, mas também de boa gestão política, ao lado do status de credor soberano líquido, tornou o Brasil bastante mais resistente a choques financeiros globais e aumentou a credibilidade de seu quatro de referência macroeconômico", disse Shelly Shetty, diretora sênior do grupo de ratings soberanos da Fitch.

Ela acrescentou que "um consenso cada vez maior em todo o espectro político quanto às políticas macroeconômicas também reduz o potencial para um afastamento marcante do quadro atual".

Para o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, a nova classificação de risco dada ao Brasil, desta vez pela Fitch Rating, significa que o País está tendo cada vez mais reconhecida a sua melhora de fundamentos. Segundo Meirelles, a confirmação vai determinar a melhora da qualidade do investimento no Brasil. Investimento de longo prazo e recursos que têm, em geral, a maior contribuição para setor produtivo, acrescentou o presidente do BC.

'60 anos de fracasso' em direitos humanos

Anistia Internacional em relatório divulgado nesta quarta-feira, 28.

Estados Unidos

O informe anual da entidade sobre a situação dos direitos humanos no mundo acusou os EUA por não exercerem uma clara liderança moral sobre a comunidade internacional. Além disso, Washington respaldou o governo do paquistanês Pervez Musharraf quando este impôs o estado de emergência no país, restringindo liberdades civis e a liberdade de informação.

"Como o Estado mais poderoso do mundo, os Estados Unidos estabelecem normas de conduta governamental em todo o mundo", afirma o texto da organização não-governamental. Foi citada também a situação na Baía de Guantánamo, onde os norte-americanos mantêm prisioneiros - a entidade pediu o fim dessa prisão.


China


A Anistia apontou que a China segue enviando armas ao Sudão, apesar do embargo decretado pelas Nações Unidas. Além disso, realiza negócios com países acusados de abusos na área de direitos humanos, como Mianmar e Zimbábue. O informe acusa ainda a China de ampliar seu programa de "reeducação através do trabalho". Isso permite ao governo manter pessoas detidas e sentenciá-las a trabalhos manuais, sem tê-las julgado.


A secretária-geral da Anistia Internacional, Irene Khan, disse que é muito mais fácil superar os problemas no campo dos direitos humanos quando os países ocidentais e a China trabalham juntos. "A China tem vantagens ao tratar com certos governos", avaliou. Para Irene, o país precisa usar essa influência de forma responsável.


Europa


A Anistia Internacional afirma que a discriminação, o racismo e as medidas de repressão contra os imigrantes ilegais continuam presentes na próspera e avançada Europa, onde, além disso, alguns países foram cúmplices das "detenções secretas e ilegais" efetuadas pelos Estados Unidos.


Segundo o documento que a AI divulga anualmente sobre a situação dos direitos humanos no mundo, em 2007 vieram à tona dados sobre a cumplicidade de alguns governos europeus no envio "de pessoas a países estrangeiros à margem do Estado de direito, assim como em desaparecimentos forçados e em torturas e outros maus-tratos às vítimas de tais transferências e detenções secretas".


O relatório também alerta para a "prática sistemática" de violações dos direitos humanos contra refugiados, pessoas que pedem asilo e imigrantes", e destaca que Bélgica, França e Suíça aprovadas leis que restringem ainda mais os direitos destes indivíduos. Na Europa, que se apresenta como modelo em matéria de direitos humanos, continuam vigentes o racismo e a discriminação, especialmente contra os ciganos, que, no ano passado, viram como alguns países não garantiam seu direito à educação. Ciganos, judeus e muçulmanos foram vítimas de "crimes de ódio" e, na Rússia, ataques racistas foram registrados "com uma periodicidade alarmante".


A AI destaca ainda que, apesar de alguns avanços, autores de crimes de guerra e contra a humanidade conseguiram burlar a Justiça, dada a falta de cooperação de alguns governos com o Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia e as cortes nacionais.


Irã


As mulheres, a dissidência e as minorias foram os alvos da brutal repressão do regime iraniano em 2007, ano em que o país executou pelo menos 335 pessoas e continuou a utilizar-se de torturas e amputações como formas de castigo, segundo o relatório anual. Em seu capítulo dedicado ao Irã, o relatório destaca que as autoridades do país "continuaram reprimindo a dissidência", e continuou existindo oposição armada, principalmente de grupos curdos e balúchis, da mesma maneira que continuou a repressão estatal contra as minorias.


"A discriminação contra as mulheres demonstrou estar muito arraigada à legislação, e pode ser vista na prática", assinala a AI, que denuncia que milhares de mulheres foram detidas por não respeitarem as leis de indumentária. A tortura e outros maus tratos eram generalizados nas prisões e centros de detenção do país. O apedrejamento, a amputação e a flagelação foram exercidos em mais um ano como forma de castigo, e algumas das execuções que consistiram em enforcamentos múltiplos foram efetuadas em público.


Coréia do Norte


Na Coréia do Norte, qualquer dissidência, inclusive a saída do país sem permissão ou as reuniões não autorizadas, são castigadas com dureza, e não é permitida a entrada no país de observadores independentes dos direitos humanos. Estas são algumas das conclusões do relatório anual sobre a situação dos direitos humanos .


Segundo esta organização, as inundações que afetaram o país em agosto de 2007 prejudicaram mais de 900 mil pessoas e agravaram ainda mais a crise dos alimentos. O governo dependia da ajuda internacional e, por isso, solicitou oficialmente ao Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) que proporcionasse assistência alimentícia a alguns condados durante três meses.


A imprensa nacional continua submetida a uma estrita censura, e o acesso às emissões dos meios de comunicação internacionais continua absolutamente restrito. As reuniões ou associações não autorizadas são consideradas como distúrbios coletivos, e a liberdade de religião, na realidade, praticamente inexiste.


Várias execuções efetuadas no país eram cumpridas mediante enforcamento ou fuzilamento. Foram também recebidos relatórios de execuções de opositores políticos e de pessoas acusadas de crimes financeiros. Segundo os relatórios, a população carcerária, e especialmente as pessoas presas por motivos políticos, viviam em condições espantosas, em uma ampla variedade de centros de detenção e prisões.


Cuba


As liberdades de expressão, associação e de movimento continuaram submetidas em Cuba a graves restrições em 2007. A AI relembra no texto que pelo menos 62 presos de consciência seguiam detidos "por suas opiniões ou atividades políticas não violentas", e que houve intimidação e reclusão para dissidentes, jornalistas independentes e ativistas de direitos humanos.


O relatório também ressalta os "efeitos negativos" do embargo americano, que culpa "em grande medida" pelo fato de a população cubana não poder desfrutar plenamente de direitos como o de alimentação, saúde e higiene. O embargo também abalaria a liberdade de circulação entre Cuba e Estados Unidos e restringiria reuniões familiares.


A AI completa que os todos os meios de comunicação impressos e audiovisuais seguiram sob controle estatal, e que não foram renovados os vistos de vários correspondentes estrangeiros devido a reportagens sobre o país. O relatório anual denuncia que várias pessoas foram condenadas pelo crime de "periculosidade social", aplicado "de forma quase exclusiva" a dissidentes políticos, jornalistas e aqueles que criticam o governo.


Colômbia


A Anistia denunciou que "todas as partes" envolvidas no conflito armado da Colômbia violaram em 2007 o direito internacional humanitário por cometer "crimes de guerra e de lesa-humanidade". O relatório reconhece, no entanto, que morreram menos civis que em anos anteriores, em um conflito interno que já se prolonga por 40 anos. "A persistência do conflito entre paramilitares respaldados pelo Exército, grupos guerrilheiros e forças de segurança teve como conseqüência graves abusos contra os direitos humanos" em 2007, afirma a AI.


Pelo menos 1.340 civis morreram de forma violenta ou foram vítimas de desaparecimento forçado no período de 12 meses concluído em junho de 2007, e houve mais de 305 mil novos casos de deslocamento interno, ainda de acordo com o relatório. A AI constata que a população civil foi mais uma vez a mais prejudicada pelo conflito interno colombiano, e em especial os indígenas, afrodescendentes e camponeses.


As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), segundo a organização internacional, foram acusada pela maior parte dos 29 homicídios de candidatos nas eleições municipais de outubro último. Além disso, grupos guerrilheiros continuaram a utilizar de forma generalizada minas terrestres. Esses artefatos causaram a morte de mais de 180 civis e membros das forças da segurança em 2007 e deixaram 680 feridos, ainda de acordo com a AI.


Haiti


A violência contra as mulheres e a falta de acesso à Justiça no Haiti são um "grave motivo de preocupação" para a Anistia Internacional. Embora no último ano a estabilidade política e a segurança tenham melhorado no país, a situação dos direitos humanos continua sendo "grave" e a impunidade prevalece para a maioria dos abusos, enquanto a população não consegue exercer direitos básicos, acrescenta a AI.


Em seu relatório, a AI denuncia ainda que os jornalistas continuam sendo alvo de ameaças e homicídios, e que milhares de pessoas são privadas de liberdade, sem acusações ou julgamentos, e em condições de "superlotação carcerária".


Quanto à situação da infância, pelo menos 175 mil menores realizam trabalhos domésticos em condições equivalentes à escravidão, e quase 500 mil crianças não freqüentam as escolas. As meninas são as mais expostas à violência sexual no Haiti, e, segundo números de diversas ONG e recolhidas pela AI, o número de casos de violação denunciados aumentou em relação a anos anteriores, sendo mais da metade das vítimas menores de 17 anos.


A AI assinalou em seu relatório que o sistema de Justiça do Haiti não fornece qualquer medicamento às mulheres violadas ou que sofrem com a violência doméstica, e que em algumas zonas rurais as autoridades exerceram pressões para que as vítimas não denunciem seu agressor e aceitem no lugar um acordo financeiro.


O relatório destacou as "enérgicas operações" da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), que tem a participação do Brasil, para desmantelar os grupos armados que operavam nos principais centros urbanos. No entanto, lamenta que as conquistas na segurança tenham sido ofuscadas "pela incapacidade do governo de proteger e de garantir os direitos econômicos e sociais mais básicos da população".



Comentário do Thi:

Sabemos infelizmente que essas situações horrendas continuarão a prolongar-se por muito tempo. Que mundo insano e hipócrita, que consome tudo, não existe ética, caráter, valores, não existe nada.


As “pessoas” apodreceram com sua “humanidade”, o que encontramos hoje, são apenas animais, animais selvagens em uma floresta em que todos almejam ser “rei”. Aqui o que realmente importa é o poder, fundado neste capitalismo obsessivo e inconseqüente, que devasta todos ao redor... A vida não tem valor. Digo, quando já teve, né ?


“Mundo idiota” que pratíca repressões contra sua espécie, xenofobias, racismo, discriminações sem tamanho. Não entendemos como um sujeito pode ser superior a outro.


Selvagens estúpidos, retrógrados, torturando gente que expressam suas opiniões, tentando ter direito de solidificar suas idéias, provar que ao contrario de seus governos absolutistas, tem culturas e crenças distintas. Por não ser uma marionete, acabam morrendo...


Ainda sobre os selvagens, não há palavra que descreva tamanha ignorância quanto à violência feminina, é indigno alguém que pratique e omissa tal ato de estupidez.


Reitero minha opinião acima, sem ser pessimista, apenas estou analisando a situação. Vi que o respeito e a humanidade estão em extinção. E o amor ? que amor ?
Palhaços !

DBRS eleva rating do Brasil

Folha Online.

A agência de classificação de risco DBRS informou nesta quarta-feira que elevou sua nota de rating soberano do Brasil de "BB" para "BBB", já classificada como nível grau de investimento.

Essa agência, sediada no Canadá, não faz parte do trio de agências de influência mundial --Standard & Poor's, Moody's e Fitch Ratings. A DBRS justifica sua decisão citando "a grande previsibilidade das políticas macroeconômicas", "o fortalecimento estrutural das receitas públicas gerais" e a "melhora tanto no tamanho quanto na estrutura da dívida pública". A agência canadense também cita a posição recente do país de "credor externo líquido", isto é, situação em que as reservas cambiais, somadas aos créditos privados no exterior, superam o valor da dívida externa pública e privada. No final de abril, a agência Standard & Poor's elevou sua classificação do rating brasileiro para o nível grau de investimento "BBB-", reservado para países, e empresas, com menor risco de atraso de seus compromissos financeiros.

Mais uma boa notícia para a economia brasileira, que fez "bonito" este mês na "bovespa".

480 vagas para os próximos dois anos

Bom dia amigos e leitores, saiu ontem... quentinha do Terra

480 o número de novas vagas, representando um acréscimo de 17%, elevando a capacidade de 2.830 para 3.310 no vestibular.

Segundo a instituição, o acréscimo é o maior já realizado de uma só vez na história da escola. As vagas foram criadas com a aprovação dos oito primeiros cursos de graduação do campus da universidade em construção em Limeira.

O projeto do novo campus prevê um total de mil vagas na graduação para os próximos dois anos, metade delas já para o próximo vestibular.

Os cursos que entrarão em funcionamento no próximo ano são Engenharia de Produção, Engenharia de Manufatura, Nutrição, Ciência do Esporte, Gestão de Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Políticas Públicas e Gestão de Empresas. As graduações não repetem as carreiras já oferecidas pela Unicamp e terão 60 vagas cada uma.

Boas noticias para quem não decidiu o que prestar. Sempre cursos novos são baixos na concorrência, vale a pena aproveitar essa oportunidade.

Uma duvida ! o que faz um Cinêntista do Esporte ?
huahuahuahua ... to brincando

Obrigado pessoal

28 maio 2008

UNASUL - Objetivos

Bom dia amigos e leitores... ja faz algum tempo que não passo por aqui
Para estreiar a quebra do "jejum", irei escrever sobre os Grandes objetivos dessa tal, UNASUL
Na verdade nao entendi até agora pra que serve !!!
Se alguêm descobrir de um pitaco nos comentários, "titiu" Thi agradece

Objetivos Específicos

A União de Nações Sul-americanas tem como objetivos
específicos:

a) o fortalecimento do diálogo político entre os Estados
Membros que assegure um espaço de concertação para
reforçar a integração sul-americana e a participação da
UNASUL no cenário internacional;

b) o desenvolvimento social e humano com eqüidade e
inclusão para erradicar a pobreza e superar as
desigualdades na região;

c) a erradicação do analfabetismo, o acesso universal a
uma educação de qualidade e o reconhecimento regional
de estudos e títulos;

d) a integração energética para o aproveitamento integral,
sustentável e solidário dos recursos da região;

e) o desenvolvimento de uma infra-estrutura para a
interconexão da região e de nossos povos de acordo com
critérios de desenvolvimento social e econômico
sustentáveis;

f) a integração financeira mediante a adoção de
mecanismos compatíveis com as políticas econômicas e
fiscais dos Estados Membros;

g) a proteção da biodiversidade, dos recursos hídricos e
dos ecossistemas, assim como a cooperação na prevenção
das catástrofes e na luta contra as causas e os efeitos da
mudança climática;

h) o desenvolvimento de mecanismos concretos e efetivos
para a superação das assimetrias, alcançando assim uma
integração eqüitativa;

i) a consolidação de uma identidade sul-americana
através do reconhecimento progressivo de direitos a
nacionais de um Estado Membro residentes em qualquer
outro Estado Membro, com o objetivo de alcançar uma
cidadania sul-americana;

j) o acesso universal à seguridade social e aos serviços de
saúde;

k) a cooperação em matéria de migração, com enfoque
integral e baseada no respeito irrestrito aos direitos
humanos e trabalhistas para a regularização migratória e
a harmonização de políticas;

l) a cooperação econômica e comercial para avançar e
consolidar um processo inovador, dinâmico, transparente,
eqüitativo e equilibrado que contemple um acesso efetivo,
promovendo o crescimento e o desenvolvimento
econômico que supere as assimetrias mediante a
complementação das economias dos países da América do
Sul, assim como a promoção do bem-estar de todos os
setores da população e a redução da pobreza;

m) a integração industrial e produtiva, com especial
atenção às pequenas e médias empresas, cooperativas,
redes e outras formas de organização produtiva;

n) a definição e implementação de políticas e projetos
comuns ou complementares de pesquisa, inovação,
transferência e produção tecnológica, com vistas a
incrementar a capacidade, a sustentabilidade e o
desenvolvimento científico e tecnológico próprios;

o) a promoção da diversidade cultural e das expressões
da memória e dos conhecimentos e saberes dos povos da
região, para o fortalecimento de suas identidades;

p) a participação cidadã, por meio de mecanismos de
interação e diálogo entre a UNASUL e os diversos atores
sociais na formulação de políticas de integração sulamericana;

q) a coordenação entre os organismos especializados dos
Estados Membros, levando em conta as normas
internacionais, para fortalecer a luta contra o terrorismo,
a corrupção, o problema mundial das drogas, o tráfico de
pessoas, o tráfico de armas pequenas e leves, o crime
organizado transnacional e outras ameaças, assim como
para promover o desarmamento, a não proliferação de
armas nucleares e de destruição em massa e a
deminagem;

r) a promoção da cooperação entre as autoridades
judiciais dos Estados Membros da UNASUL;

s) o intercâmbio de informação e de experiências em
matéria de defesa;

t) a cooperação para o fortalecimento da segurança
cidadã, e

u) a cooperação setorial como um mecanismo de
aprofundamento da integração sul-americana, mediante o
intercâmbio de informação, experiências e capacitação.

17 maio 2008

Analfabeto Político

Graças a minha professora Graciléla, tive contato com esse grande pensador, dramaturgo, poeta e encenador do século passado...
Nada somos perante a esse mundo de histórias e filosofias, que ao longo do tempo deixa suas marcas "Darwinistas" por intermédio desses grandes "caras".
Posto esse excelente texto desse influente poeta...

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, os preços do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.

Bertold Brecht

15 maio 2008

Elis Regina e o Mestre Djavan

Boa noite amigos e leitores...
Achei essa preciosidade no YouTube... como muitas outras grandes jóias que encontramos por la.
Mas esse vídeo é especial.
A grande Elis com sua voz inconfundível, e logo após o grande mestre Djavan executando "Oceano", que fascinou-me por sua destreza em faze-la como a Original.
As demais versões dessas música no YouTube, o Djavan alterou o tempo e alguns arranjos (a Musica é como fosse improvisada), entretanto a postada aqui, encontra-se como no "pergaminho".
Vale a pena conferir.
Quero dedicar este post a minha querida amiga Aline, "espero que goste fia".
Abraços a todos.

14 maio 2008

A 120 anos da Lei Áurea: a ação de inconstitucionalidade contra as cotas

Boa tarde amigos e leitores, estou postando um texto magnífico de Idelber Avelar, sobre a política contra as cotas nos vestibulares, por intermédio do STF.
Muito bom, vale a pena "peder" 60 segundos.


A 120 anos da Lei Áurea: a ação de inconstitucionalidade contra as cotas


Neste 13 de maio em que se celebram 120 da Lei Áurea, o Supremo Tribunal Federal está julgando duas ações diretas de inconstitucionalidade, uma contra a política de cotas nos vestibulares das universidades estaduais do Rio de Janeiro e outra contra o programa ProUni. Estas ações são promovidas pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) e foram apoiadas por 113 figuras públicas, num texto que tem alguns méritos, mas que escolheu um título bastante infeliz: 113 cidadãos anti-racistas contra as leis raciais.

O título é infeliz porque se ancora naquele velho truque retórico: igualar o racismo real – a discriminação e a exclusão vividas cotidianamente por negros e mulatos ao longo de séculos no Brasil – com um remédio paliativo, que é o sistema de cotas que cria incentivos para a entrada de negros e mulatos às instituições de nível superior, como se “racista” fosse este último! Daí, é um passo para aqueles que se opõem a essas políticas se auto-intitularam os “anti-racistas”, implicitamente etiquetando de “racistas” aqueles que as defendem.

A posição do blog sobre as cotas raciais sempre foi a de que é possível que pessoas razoáveis e genuinamente preocupadas com a justiça social tenham posições divergentes sobre elas. Eu mesmo, de posição entusiasticamente favorável, tendo ouvido muitos argumentos, passei ser mais sensível à idéia de que talvez a legislação racializada possa ser substituída, com melhores efeitos, por políticas de cotas sociais (destinadas, por exemplo, a alunos de escolas públicas) e por investimento maciço em combate ao racismo e em incentivo educacional à população negra e mulata. Posso, por exemplo, discordar da atual política de cotas da UFRGS, que determina que 30% das vagas sejam reservadas para alunos das escolas públicas, sendo metade destas para negros. Mas parece-me inaceitável que se tente silenciar o debate sobre as cotas com uma ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal.

Em outras palavras, é perfeitamente possível que você seja contra as cotas e, ainda assim, torça para que o STF siga o voto do relator Carlos Ayres Britto, que foi pela sua constitucionalidade. Isto significaria simplesmente que você não acredita que seja o momento da suprema corte do país sufocar iniciativas que permitiram a entrada de centenas de milhares de cidadãos brasileiros à universidade. Por isso, alegrei-me muito de encontrar o manifesto que defende a constitucionalidade das cotas (pdf), assinado também por um time respeitável. Trata-se de um extenso documento, com ampla fundamentação e sólida pesquisa. Recomendo, com muita ênfase, a leitura. Você pode acrescentar seu nome assinando aqui.

O Brasil conta hoje com 20 mil cotistas negros cursando a graduação em várias universidades do país. 20 mil. Não é muito, veja só. Ao contrário do que se apregoa, as pesquisas acerca do desempenho dos cotistas mostram resultados muito bons. O ProUni já alocou 440.000 bolsas e conta com 310.000 alunos. Considerando-se os beneficiados pelo ProUni, aí sim, as iniciativas de inclusão no ensino superior já estariam em vias de produzir um impacto real na sociedade brasileira.

Pode ser que em algum momento deste processo, a sociedade brasileira – ou a maioria de suas universidades – decida que as cotas racias não são o caminho a seguir. Mas impugná-las hoje, por decreto, via Supremo Tribunal Federal, seria lamentável.

* Idelber agradece a Jayme Serva, pelo convite em escrever este post e pelo link que o levou ao manifesto em defesa da constitucionalidade das cotas.

Quatro Razões para a alta dos alimentos, segundo Stephanes

Reinhold Stephanes, Ministro da Agricultura afirmou que há quatro fatores que determinam o aumento de preço dos alimentos no mercado mundial.

A primeira razão é o crescimento da demanda mundial. Ele explicou que, desde o século passado, esta é a primeira vez que há um crescimento mundial contínuo a uma taxa elevada, fenômeno que só havia sido registrado entre os anos de 1970 e 1974, mas o ciclo foi interrompido com a primeira crise do petróleo.

"Há um aumento da demanda mundial por alimentos. O mundo deixou de ser produtor para ser de demanda", disse o ministro. Ainda sobre este ponto, ele lembrou que para cada quilo de proteína animal, principalmente carne bovina, é preciso 7 quilos de proteína vegetal.


Conforme o ministro, o segundo ponto em relação ao aumento dos preços dos alimentos é o uso de matéria-prima agrícola para a produção de etanol, competição que não existe no Brasil, mas é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa.

Segundo ele, os norte-americanos destinarão este ano 80 milhões de toneladas de milho para produzir álcool e no ano que vem a expectativa é destinação de 120 milhões de toneladas do cereal para produção de combustível. "Esse é um fator secundário, mas também é responsável pelo aumento dos preços dos alimentos"


O terceiro fator, de acordo com Stephanes, é o aumento da expectativa de vida da população mundial.


O quarto fator são as mudanças climáticas. O ministro citou o exemplo da Austrália, que é um grande produtor de arroz, mas que deixou de exportar por causa de problemas climáticos. O ministro também reconheceu que o Rio Grande do Sul tem tido problemas climáticos. Segundo ele, 7 dos últimos 10 anos foram de baixa produtividade nas lavouras gaúchas, por causa do clima adverso.


Stephanes reafirmou, ainda, que os preços da maioria dos produtos agrícolas está "num movimento de bastante alta", com exceção do café e algodão. Segundo ele, esse novo nível de preços dos alimentos "está ai possivelmente para ficar". Mesmo assim, ele disse que pode haver recuo nos preços do arroz e do trigo. "Mas, de qualquer forma, não retornaremos aos antigos níveis de preços", comentou.


Ele acrescentou que a expectativa é de novos impactos em termos de preço dos alimentos entre 2010 e 2012. Além disso, reafirmou que a demanda por comida é crescente e deve continuar assim nos próximos anos. Segundo o ministro, a demanda mundial por alimentos tem crescido 5% ao ano.



Em alguns casos, o crescimento é ainda maior. Stephanes citou a China, onde a demanda pelo complexo soja tem crescido 20% ao ano. "A resposta em termos de produção é menor, por isso, nos últimos anos consumimos os estoques de milho, trigo e arroz", explicou.



Diante desse cenário, o ministro lembrou que o Brasil é um dos poucos países que tem condições de produzir para atender a demanda interna e produzir excedentes de exportação. "Estamos muito bem situados neste cenário", informou.



Produção



O ministro afirmou ainda que cerca de 50 milhões de hectares de pastagem degradada poderão ser incorporados ao processo produtivo de grãos e de cana-de-açúcar nos próximos anos. Ele garantiu que a expansão verificada no plantio de cana nos últimos anos se deu justamente em áreas de pastagem degradada.



Stephanes informou que perto de 200 milhões de hectares são ocupados hoje com pecuária no Brasil. No entanto, boa parte dessa área tem baixa produtividade. Nas áreas de pastagem degradada, a falta de tecnologia reduziu a rentabilidade dos produtores.



O ministro acrescentou que o zoneamento agrícola para a cana deve ser divulgado em julho. O levantamento vai indicar regiões em que poderá ser plantada a cana, onde o plantio será proibido e também as áreas onde haverá preferência para o plantio do produto. Segundo ele, a idéia é estimular o plantio de cana em área de pastagem degradada.


Extraido do Estadão, 14 de maio

08 maio 2008

O loteamento do futuro

Boa Tarde amigos e leitores

Muito bom este texto do "Luis Nassif",

Vale a "perder" 60 segundos


Um dos grandes problemas da administração pública brasileira é a continuidade e o loteamento de cargos políticos. Tome-se o caso do biocombustível. Não se trata de tema menor. É um dos pilares da construção do futuro brasileiro.

Quando Ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues preparou um Plano Nacional do Agrocombustível. Nele, relacionava os doze ministérios envolvidos com o tema, institutos de pesquisa, setor privado. Definia formas de articulação entre todos esses agentes. Havia propostas claras de apoio do MInistério de Ciência e Tecnologia e da Educação.

De repente, sai Rodrigues. É indicado o ex-Ministro da Previdência Reinholds Stephanes – que deixou boa reputação mas não é do ramo. Depois, para cooptar o PMDB, permite-se o loteamento de todos os cargos estratégicos da Agricultura.

Todo o trabalho planejado foi interrompido, virou letra morta. Repito: está se falando do programa capaz de garantir o futuro o bem estar dos nossos filhos. No entanto, está paralisado por essa praga nacional do loteamento

de cargos públicos.
Está certo que o governo tem que montar sua base de apoio. Mas a permissividade do Lula, a maneira como permitiu o loteamento da Agricultura, foi decididamente um ato irresponsável.

06 maio 2008

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O "investment grade" e os dólares assustados

Bom dia amigos e leitores.
Continuando com o tema mas badalado destes últimos dias, vou aqui postar um belíssimo texto de Luis Nassif, que reitera o que havia falado ontem "Grau de investimento e Exportações, combinam ?"
É claro que ele como um excelente analista, "moe o tema" e leva nos a pensar em outras situações conseqüentes, sobre até uma suposta crise cambial.
É imperdível.

Por Luis Nassif

O "investment grade" e os dólares assustados

Confesso que fiquei como Thomas Trebat, diretor do Centro de Estudos do Brasil da

Universidade Columbia (clique aqui para ler matérias):

“Fiquei surpreso pelo timing, conceder o grau de investimento bem no meio de um ciclo econômico que está prestes a virar”, disse.

“O boom econômico brasileiro não vai durar para sempre; por causa da crise mundial, haverá queda nos fluxos de capital e nos preços das commodities, e o País voltará a ter déficit em conta corrente. A melhora foi um reconhecimento do esforço de política econômica dos últimos 12 anos, mas precisamos ver como o País vai reagir ao ambiente menos amistoso dos próximos tempos.”

Vamos entender esse imbróglio:

1. A S&P pisou feio na bola com a Argentina e Brasil, antes de 1999, ao analisar exclusivamente as contas públicas – sob a ótica de capacidade de pagar dívidas contraídas. Dançou feio porque não adianta contas públicas em ordem sem contas externas em ordem. O investidor entre com dólares, adquire reais, aplica. Na hora de sair precisa comprar os dólares para remeter. Na hipótese de uma crise cambial a pressão pelas compras provocará uma explosão nas cotações, que lhe infligirá prejuízos.

2. O Brasil não está perto de uma crise cambial, mas não está longe. A deterioração nas contas externas se dá a olhos vistos, por conta da apreciação cambial. E essa apreciação cambial é fruto do diferencial entre juros internos e externos – quanto maior, mais dólares entram, mais o real se aprecia. Com o “investment grade”esse diferencial aumenta (porque a rentabilidade do títulos soberano do Brasil no exterior diminuir, por ser considerado menor o risco); ocorrerá aumento do fluxo de dólares (muitos fundos institucionais aplicam fatias de sua carteira de acordo com o grau de investimento dos ativos); e o dólar cairá mais ainda por aqui. Portanto será um fator a mais de risco para as contas externas.

3. Os investidores entrarão com a mão no revólver (não diria o dedo no gatilho, porque ainda falta um tempo), de olho nas contas externas. Ficarão até à véspera de uma situação considerada insustentável. Depois se mandam. Futurismo? Não: análise do passado recente apenas.

Para ficar mais claro, entenda quem ganha e quem perde:

1. Ganham investidores externos, que terão mais recursos e mais diferencial de juros para ganhar, enquanto a festa durar.

2. O governo Lula, obviamente, por calar a boca dos críticos da política econômica. É óbvio que, quando vier a crise externa, os críticos passarão a criticar a política econômica e fingirão que não a apoiavam antes. A conta será toda do governo.

3. Grandes multinacionais brasileiras? Dificilmente, já que muitas delas já tinham melhor avaliação que a do Brasil.

4. Importadores em geral. Mas quem adquire bens de investimento ficará com um pé no freio, porque a deterioração das contas externas está se acelerando.

Quem perde:

1. Contas públicas. Cada dólar que entra pelo mercado financeiro está levando o Banco Central a aumentar as reservas e exige como contrapartida a colocação de títulos públicos no mercado. Essa conta é paga pelo contribuinte.

2. Exportadores, por razões óbvias.

3. As contas externas brasileiras, com a ampliação do déficit nas transações correntes.

Estamos falando do primeiro tempo do jogo.

A questão é o segundo tempo.

Numa ponta, há sinais nítidos de que o FED americano está terminando o ciclo de baixa dos juros. Assim que a economia americana demonstrar o menos sinal de recuperação, tratará de aumentar os juros e inverter a queda do dólar. O dólar voltará a se valorizar, os juros a aumentar, reduzindo os fluxos financeiros para o mundo.

Haverá efeitos sobre os preços das commodities (que hoje abrigam capitais especulativos fugindo da desvalorização do dólar) e recuperação da capacidade de importar dos EUA.

A estratégia brasileira tem sido a de substituir dólares seguros (provenientes de contas comerciais) por dólares assustados (do mercado financeiro), Quando os seguros deixarem de entrar, os assustados se assustam.


05 maio 2008

1818 - Filósofo, cientista social, economista, historiador e revolucionário alemão.

Marx era, antes de tudo, um revolucionário. Sua verdadeira missão na vida era contribuir, de um modo ou de outro, para a derrubada da sociedade capitalista e das instituições estatais por estas suscitadas, contribuir para a libertação do proletariado moderno, que ele foi o primeiro a tornar consciente de sua posição e de suas necessidades, consciente das condições de sua emancipação. A luta era seu elemento. E ele lutou com uma tenacidade e um sucesso com quem poucos puderam rivalizar.


(...)Marx foi o homem mais odiado e mais caluniado de seu tempo. Governos, tanto absolutos como republicanos, deportaram-no de seus territórios. Burgueses, quer conservadores ou ultrademocráticos, porfiavam entre si ao lançar difamações contra ele. Tudo isso ele punha de lado, como se fossem teias de aranha, não tomando conhecimento, só respondendo quando necessidade extrema o compelia a tal. E morreu amado, reverenciado e pranteado por milhões de colegas trabalhadores revolucionários - das minas da Sibéria até a Califórnia, de todas as partes da Europa e da América - e atrevo-me a dizer que, embora, muito embora, possa ter tido muitos adversários, não teve nenhum inimigo pessoal.

Friedrich Engels


"O dinheiro não é apenas um dos objetos da paixão de enriquecer, mas é o próprio objeto dela. Essa paixão é essencialmente auri sacra fames (a maldita ganância do ouro), faz com que as pessoas vivam em torno de uma medíocre vida, ocasionada por necessidades impostas, gerando uma rotina alienada."

Marx

Posto que aumentar combustível deve ser denunciado ! ... mas pra quem ???

Quentinha ... do café com Presidente, via Estadão ...

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta segunda-feira, 5, que o aumento nos preços dos combustíveis não terá nenhum reflexo para o consumidor e que "se algum posto estiver aumentando, as pessoas podem denunciar". A declaração foi feita no seu programa semanal de rádio o Café com o Presidente. O presidente só não explicou como e para quem o consumidor deve fazer a denúncia. Esquisito em ??? rsrsrsrs

Na semana passada, o governo anunciou aumento de 10% do preço da gasolina e de 15% do diesel nas refinarias e, para minimizar o impacto nos postos, reduziu a cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) - na gasolina, a Cide cairá de R$ 0,28 por litro para R$ 0,18; no diesel, de R$ 0,07 para R$ 0,03 por litro.


"O importante é que esse aumento não vai ter, na gasolina, nenhum reflexo para o consumidor. Por quê? Porque foi reduzida a CIDE. Ou seja, significa um aumento zero na bomba. No óleo diesel vai haver um aumento de 8.8%. O efeito disso na inflação é de apenas R$ 0,015, é muito pouco", afirmou Lula.


Para o presidente, "foi uma medida inteligente da equipe econômica, porque era preciso fazer um reajuste para a Petrobras. Ela está já há algum tempo sem reajustar, mas nós não queremos que esse aumento tenha um efeito na inflação. Por isso, foi feito um jogo combinado: o aumento com desconto na CIDE e isso diminui o efeito do aumento. É importante as pessoas ficarem atentas. A gasolina não aumenta nada no posto", ressaltou.



Mas e se ver algo estranho nos postos? Creio eu que se deve entrar imediatamente em contato com o sua assessoria, para que ele mesmo, o Sr. Lula venha tomar as devidas providências.


hahaha

04 maio 2008

Grau de investimento e Exportações, combinam ?

O vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, disse que o grau de investimento recebido pelo País "é ótimo para o ego do Brasil, mas para o comércio exterior, a notícia é muito ruim". O argumento é que o dólar, cuja cotação cairá ainda mais, vai gerar um desestímulo para as exportações de manufaturados e estimular as importações.

Reitero sua afirmação... As contratações de novas compras estrangeiras estão cada vez mais sólidas, por essa garantia de que o dólar vai continuar “a descer a ladeira”, contudo as importações estão eufóricas, enquanto que para os exportadores as perspectivas são desanimadoras.


"O dólar derreteu de vez, não será surpresa se chegar a um novo piso de R$ 1,60", disse Castro.


Outra conseqüência negativa para os exportadores, segundo ele, é que os investimentos produtivos voltados para as exportações vão ficar mais caros, já "que os dólares que vêm de fora vão valer menos reais aqui". Segundo ele, até poderão ocorrer novos investimentos, mas voltados para o mercado interno... certamente é algo de se pensar cautelosamente, quando passar essa euforia.


Castro e muitos outros analistas consideraram o anúncio do grau de investimento "uma grande surpresa". Eles esperavam a conquista para o segundo semestre de 2008 ou, mais provavelmente, para o ano que vem.



Como disse anteriormente, a grande surpresa é o momento.

Standard & Poor's BBB-

A nota "BBB-", atribuída pela Standard & Poor's, atesta que é reduzida a probabilidade de um calote da dívida pelo Brasil. "mostra o aumento da resistência da economia brasileira a choques externos".

Nesta crise global, o grau de investimento alcançado pelos tupiniquins veio como maná no deserto, não há nada de tão extraordinário em alcançar este índice, pois vários emergentes como China, Rússia e Índia já estão nessa categoria e ainda com essa “maturidade nas políticas monetárias” aplicada pelo Governo Lula, já era de se esperar.


O fascinante é estarmos passando por toda essa crise e ainda conseguir tal condecoração, o momento foi a grande surpresa.


"Isso tem efeito aos olhos do investidor internacional e terá impacto em termos de fluxo de capitais e em investimentos produtivos”


Para os economistas, o país pode se firmar como um destino privilegiado de investimentos diante do cenário externo turbulento e das perspectivas de recessão nos Estados Unidos ainda não descartadas.

Grandes fundos mútuos norte-americanos e europeus, por exemplo, têm restrições para aplicar em países que não são grau de investimento. "Agora depende apenas da vontade deles."

A Bovespa enlouqueceu, após queda de terça-feira provocada pelo 1º de Maio. Quando emergiu nesses últimos dias seu pico chegou a atingir mais de 70 mil pontos, recorde desde 99.

“No curto prazo vamos ter uma euforia nos mercados. Essa euforia é seguida por um movimento especulativo, em que você perde o teto dos preços, mas depois se acha o patamar”.

O Brasil "vai estar na mira do mundo inteiro em função do reconhecimento de boas práticas de política econômica".