30 maio 2008

Brasil quer ser "parceiro número um" de Cuba

Boa Tarde amigos e leitores


Saiu hoje na Folha.


Quando estava lendo essa matéria, me bateu uma coisa esquisita, um sentimento de "vidente de botiquim"... pensei: "Cuba pode vir a ser uma potência antes do Brasil"... logo depois voltei ao normal, começei lembrar os muitos problemas que eles tem pela frente, e continuei lendo.


Entretanto irei publicar num futuro breve um post sobre "Qual será o futuro de Cuba ?"



O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) afirmou nesta sexta-feira que o Brasil quer ser o "parceiro número um" de Cuba na nova era vivida na ilha, e antecipou que em duas ou três semanas ambos os países devem fechar novos créditos para o financiamento de negócios em infra-estrutura.

"Quero declarar aqui, mais que a disposição, o desejo firme, real, do Brasil de participar desse novo momento que vive Cuba, que vive a economia cubana", disse Amorim ao inaugurar em Havana um seminário com empresários dos dois países.

Amorim, que hoje começou uma visita oficial de dois dias à ilha, destacou que "neste momento tão importante para o povo cubano", o Brasil quer ser "o parceiro número um de Cuba", e participar de seu "esforço de modernização da economia".

O chanceler citou concretamente os setores do desenvolvimento tecnológico, da produção de alimentos e de infra-estrutura como formas para contribuir para que Cuba dê um "grande salto" nos próximos anos.

Em declarações a jornalistas, Amorim assinalou que ambos os países trabalham neste momento na aprovação de créditos para produtos industriais de serviços, maquinaria agrícola e construção de estradas.

"Acho que isso tudo vai estar pronto em duas ou três semanas", disse.

O chefe da diplomacia brasileira explicou que esse financiamento ocorrerá em várias fases, com uma primeira etapa de US$ 150 milhões que se ampliará "ao longo dos anos" para US$ 600 milhões.

Ele acrescentou que o trabalho no setor alimentício "está caminhando muito bem", com um aumento muito grande dos limites de crédito.

O Brasil aprovou em janeiro créditos no valor de US$ 90 milhões à ilha para a importação de alimentos, que foram sendo aumentados até chegar aos US$ 200 milhões, segundo fontes da Chancelaria brasileira.

Amorim não fechou a porta para novos negócios bilaterais, e assinalou: "Acho que com este contato podemos ter mais coisas".

"Tenho a segurança de que estamos em um caminho no qual todos ganharemos. Os empresários ganharão, mas sobretudo os povos de Brasil e Cuba ganham", disse o chanceler.

Por sua parte, o ministro de Comércio Exterior cubano, Raúl de La Nuez, afirmou no fórum que as relações econômico-comerciais bilaterais "se encontram no melhor momento de sua história".

"Contamos com as condições políticas, econômicas e técnicas que o favorecem", acrescentou, ao lembrar que em 2007 o comércio bilateral foi de US$ 450 milhões e ao término de abril deste ano já cresceu em 58% com relação ao mesmo período do ano anterior.

7 comentários:

  1. Prediro ainda não comentar Vou me reintegra em seus assuntos Geopoliticos.. E Economicos..
    Ok?

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  2. Bom sr. Thi, dedicada e sensata??
    Rsrs, gostei tbm, de que sou Forte e PODEROSA! Uiii!
    Olha só!!! Num sei.. todos nós temos capacidade de enfrentar nossos problemas lutar por Sonhos e ideais!!
    E precisamos Enfrentar tais situações, que são esse nossos altos e baixos na Vida!!
    Abrir os olhos e parar de de tampar o sol com a peneira é a Melhor coisa, encarar de frente nossa realidades!
    Com olhos bem abertos, e atentos consiguiremos TUDO!
    Thi.. obrigada por seu pitaco!
    Em Meu huilde Blog!
    BJos

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  3. Hummmm, vc acha que o Brasil tem interesses em prestar serviços para Cuba? Ser o agente que terceriza o serviço e enche o rabo de dinheiro com isso? Afinal, sabe que parceria de cu é rola, né.

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  4. Blzzz Lih ...

    Fer, que palavras de baixo calão ... huahuahua
    Vc é muito ambíguo quando pronunciou tais palavras.
    rsrsrsrs

    Obrigado gente ... continuem comentando...

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  5. Hahaha nem sou, falo literalmente mesmo! Parceiro para mim é algo muito mais do que isso, é se ajudar sem interesses. Desse meio político, tudo tem um fundo financeiro onde alguém ganha muito, logo não existe bom moço, apenas os que manipulam e os que se deixam manipular para um dia poder bater de frente. Agora a questão é: "quais são os interesses brasileiros?"

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  6. Sabe Fer você tem toda razão em defender a ética e o respeito quando falamos de parceiros.
    Vejo essa “Parceria” de uma forma mais econômica, estamos em momento muito importante para o Brasil. Somos uma economia relativamente forte com sustentação e com grandes promessas para um futuro breve (Etanol, Petróleo e Alimentos), e estamos causando um certo “medinho” no mundo, justamente por sermos um grande agroexportador diante dessa crise mundial de alimentos, que sendo a ONU é uma Tsunami mundial.
    Levando em considerações a mais outros fatores, o Brasil não precisa de Cuba certo ? Hoje fora o Chávez e o Evo quem mais tem aquela afinidade com Cuba ? porque ninguém quer se meter por lá ? Um fator determinante.

    Cuba = Sem sal e sem açúcar = Nada = Sem grana = Pobre = Desgraça = PQP

    Huahuahuahuahua

    O Brasil nesse momento vai ser uma mão de ajuda em Cuba, e claro visando um investimento com retorno certo ... Vamos agir com diretrizes “parecidas” ao plano Marshal, investimos, faturamos e criamos um mercado consumidor, formamos parceiros econômicos.
    Agora não me diga que isso é ante ético, por que eu te quebro a cara no cursinho. Economia infelizmente quem não ganha já está perdendo, não necessariamente estando no prejuízo.
    Para o Brasil é muito vantajoso injetar grana em Cuba, todavia pra Cuba também é extremamente lucrativo.... horas o Brasil está “fodinha” no momento, é um país com estabilidade para investimentos (não quero falar sobre a inflação blz), e está estendendo a mão pra Cuba.
    Os dois irão ganhar muito com isso. Certamente mais Cuba.
    Acredito que os cubanos irão fazer como a Europa, pegam a grana e investi em si mesmo. O governo dos “Castro’s” são muito mais dinâmicos e inteligentes que os dos tupiniquins.
    Isso é algo de se pensar ... Cuba na verdade irá usar o capital estrangeiro para se modernizar, tenho certeza.

    Fer obrigado pelo comentário, se cuida amigo

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  7. Sim, mas consideremos ainda que, por mais que cuba vá ganhar com isso, ele ainda é um mercado consumidor restrito. Lembra que vimos que só a pouco tempo foi liberado o uso de celulares lá? Entrar no capitalismo é complicado, ainda mais se não quer que sua população tenha contato com o exterior. Quem tá no poder, gosta do poder. Se o Brasil abre muito as asinhas, é bom abrir é o olho. Mas quer saber? Se é pra ser anti-ético, tem que se foder mesmo, cuidar um pouco mais de si e do seu povo antes de sair querendo ganhar o mundo. Pobre com mania de grandeza é uma desgraça...

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